30 de mar. de 2016

Muito prazer, meu nome é Ana

Meu nome é Ana. Esposa de Elcana. Marido amoroso, mesmo eu não lhe dando filhos. Minha infertilidade fez Elcana casar-se com Penina. O regime de bigamia era legal e tive que conviver com a segunda esposa de Elcana. Continuei sendo a esposa amada de Elcana e isso despertou ciúme e inveja em Penina. Dia-a-dia ela me irritava. Lembrava-me sempre da minha condição de esterilidade. Eu sofria calada. Já não dera filhos a Elcana, não podia me tornar uma mulher richosa. Estava deveras triste. Imagine meu tormento: A mulher que não dava descendentes ao marido era considerada indigna e logo suspeitavam de algum pecado. Eu não pecara, mas Deus havia cerrado minha madre e ainda tinha que aguentar as picuinhas de Penina. Éramos muito religiosos. Obedientes as leis íamos anualmente ao Tabernáculo, em Siló. As ofertas queimadas e os presentes que Penina recebia, por cada filho que possuía, era exibido por ela de forma a me afrontar. Meu marido também me dava presentes, e isso aumentava ainda mais a inveja de Penina. Meu espírito se esmoreu e se abateu com esta situação. Não conseguia comer. Meu marido percebeu minha tristeza e questionou-me se não era bom marido. Se ele não me dava segurança como se dez filhos tivéssemos!! Ah!! Ele me amava, mas não entendia minha indignação. Eu busquei Deus. Em jejum, no Tabernáculo, me derramei diante do Senhor clamando e pedindo que me desse um filho homem e me livrasse de tanta vergonha e humilhação. Orei tão fervorosamente que gesticulava e movimentava meus lábios, sem emitir som algum, para não despertar a atenção dos outros. Eis que o Sacerdote me observou, se aproximou e me repreendeu achando que estivesse embriagada. Imagina!! Eu era uma mulher triste e aflita. Eu viera para orar e buscar em Deus, uma benção. Disse-lhe que fizera um pedido e uma promessa a Deus. Não para manipular ou para obriga-lo a me atender. Não!! Eu sou uma serva fiel. Deus conhece meu coração. Então Eli dispensou a benção sacerdotal e me mandou embora. Minha fé foi fortalecida. Em casa, não me deixava mais abater pelas circunstâncias. Como serva devota eu aguardava o tempo de Deus para minha benção chegar. Meu coração se alegrou de tal maneira que a beleza estampou o meu rosto. Meu marido desejou estar comigo. Ah! O Senhor lembrou-se de mim e concebi um filho. Seu nome: Samuel, significa "Pedido a Deus". A família estava completa. Samuel não era o primogênito de Elcana, mas seria o filho usado para servir a Deus, como eu havia prometido. Samuel seria Nazireu desde o seu nascimento e por toda vida. Seus cabelos não seriam cortados e cresceria sob os cuidados de Eli para aprender a servir a Deus. E Elcana sabedor de tudo que se sucedeu, concordou comigo. 




Chegado o tempo de ir à Siló para as ofertas pedi consentimento a Elcana para ficar em casa com Samuel até que fosse desmamado. Mais uma vez Elcana foi compreensivo e concordou comigo. Decorridos três anos, Samuel desmamado, era tempo de ir ofertar, em Siló. No Tabernáculo, levei o menino a Eli. Senhor!! Lembra-se de mim?! Sou aquela mulher devota a quem o Senhor abençoou. Deus atendeu minha oração e me deu o filho homem que pedi. Agora trago-o para ser criado na Casa de Deus, e cumprir minha promessa, todos os dias de sua vida. Agradecida à Deus cantei e louvei a Deus que tudo sabe. Ao Deus que pesa nossas ações e nos abate e eleva. Samuel ficou. Voltei para casa com a missão de interceder por meu filho. Orei para que Deus o abençoasse e o livrasse da influencia das práticas erradas dos filhos de Eli. E Samuel servia a Deus e crescia em estatura, e tornava-se o predileto de toda gente. Ano após ano eu levava uma túnica de linho igual ao manto do Sacerdote, para Samuel vestir. Abençoados por Eli tivemos mais três filhos e duas filhas. Depois de muito tempo sem falar diretamente com os profetas, Deus manifestou sua Palavra à Samuel, em sonho. E eis que Samuel se tornou o último juíz de Israel, abençoado e usado poderosamente por Deus. Para encerrar este testemunho digo que o marido deve amar sua mulher. Digo que o Império da mulher casada é seu lar. O casal deve orar junto. Devem ser concordantes nos pedidos e votos que fizerem diante de Deus. Não murmurem. Não olhem as circunstâncias. Não deixem as almas se abaterem. Derramem-se sem reservas, ao Senhor, pela sua família. Sejam obedientes. E Deus concederá o desejo dos seus corações. Alegrem-se no Deus da sua salvação que é onisciente, onipotente e onipresente. Estejam dispostos a entregar-lhes seus planos e a cumprirem sua divina vontade. Prontifiquem-se em serem canal de benção onde vocês estiverem. Deus é fiel e será louvado

texto de Raquel Soares

16 de mar. de 2016

Muito prazer, eu sou Abraão

Nasci em Ur, mas depois de casado com Sarai, sai com meu pai, esposa e sobrinho para Harã. Ali meu pai faleceu e o Senhor mostrou-me o caminho a seguir. Passei pela terra prometida e fui ao Egito. Ali prosperamos, mas fomos banidos, pois menti ao faraó dizendo ser Sarai minha irmã, não esposa. Voltamos a Canaã e separamo-nos meu sobrinho Ló e eu.
O Senhor já havia prometido fazer de mim uma grande nação, mas minha esposa era estéril. Esperamos pela promessa e como ela não se cumpria, decidimos então que eu me deitaria com uma das servas de minha esposa, Agar. Deste ato nasceu Ismael. Cria que este seria o descendente prometido por Deus, contudo o Senhor tinha outros planos. Estabeleceu, pela circuncisão, um pacto comigo. Ele mudou meu nome para Abraão e o de Sarai para Sara. Ele tocou minha esposa e esta, mesmo em idade avançada, concebeu a Isaque.
Temendo pela vida de Isaque, e convencido por Sara, expulsei Agar e Ismael do acampamento. Estava certo que o Senhor os protegeria, pois me prometera fazer de Ismael também uma grande nação.
Isaque crescia em estatura e sabedoria e então o Senhor colocou-me à prova. Mostrou-me o local onde faria um holocausto. Conduzimos, Isaque e eu, todo o material, exceto o animal a ser sacrificado. Isaque desconfiou, mas eu nada lhe disse. Teria que sacrificar o filho que Deus me prometera. Aquilo me apertava o peito e inquietava minh’ alma, mas como não cumprir Sua ordem?
Isaque percebia o que estava para acontecer, mas não fugiu ou se deixou abater. Ele confiava em mim, como eu confiava no Senhor. Estava prestes a dar o golpe fatal, quando Deus me impediu. Ele estava satisfeito com a minha fidelidade a Ele. Proveu-nos de um cordeiro, fizemos o holocausto e adoramos ao Senhor.

Aos 137 anos de idade perdi minha esposa, mas ganhei uma nora. Rebeca desposou meu filho e me deram netos. Casei-me novamente e tive mais 6 filhos. E aos 175 anos o Senhor me chamou.

Texto de Walcício Soares

2 de mar. de 2016

Vocação e chamada 3

Voltei  ao STBSB porque fui, 'cutucado'. Quando deixei o seminário em 1984, sei que foi uma tristeza para minha família. Meus pais, meus irmãos nunca reclamaram diretamente porque sabiam que eu 'gostava de arte'. Cada vez que me perguntavam o porquê,  eu respondia: fiquem tranquilos eu 'sou crente' e só quero servir ao Senhor do meu jeito. A cada igreja, em cada comunidade a que pertenci, me envolvia, logo 'virava' professor de EBD e então, obrigatoriamente estudava a Bíblia. Assumi cargos de liderança e, profissionalmente desenvolvia minha vocação. Tão novo, com cerca de 30 anos substituí meu amigo e querido pastor João Falcão Sobrinho, em um período em que ele esteve enfermo, enquanto atuava como primeiro vice- presidente na PIB de Irajá. Agora, mais velho, carrego a imensa responsabilidade de ocupar a vice presidência desta igreja, tendo o pastor Carlos Novaes na liderança. Inúmeras vezes ouvi as pessoas me chamarem de pastor. Sempre recebi como manifestação de carinho. Porém, todas as vezes em que ouvia ou me imaginava pastor, me lembrava da fala da Marilia: 'não quero ser esposa de pastor'. Cada vez que ficava incomodado com isso fazia uma transferência total do problema para Deus. Dizia eu: 'Senhor, sei que ela é a minha esposa. Sei que ela é presente Teu para minha vida. Sei também que, depois do Senhor, ela é a prioridade em minha história. Então, 'resolve este problema', eu orava. 'Quando o Senhor quiser estou aqui, mas fala com ela Senhor!' Orava assim, de forma infantil, para eu não ficar envaidecido com a sedução pastoral. O tempo passou e deixei de orar sobre isso. Parei de orar entendendo que o que deveria fazer era servir. Fui chamado para servir ao Rei Jesus como pudesse e onde estivesse. E quero dizer que ainda creio firme e confiadamente nisso.
Mas, em setembro no ano passado, substituindo o pastor Novaes num convite recebido para ser o preletor no Retiro de Casais na PIB de Vila da Penha, ocorreu o inesperado. Todo material de divulgação e as imagens da projeção estavam com a apresentação do 'pastor' Hudson. Logo que vi, tive o cuidado de, antes da primeira noite, falar com o pastor da Igreja,  pastor João, que eu não era ordenado pastor e que ele deveria, por favor, fazer esta justificativa para os retirantes. Falei isso, porque, pouco tempo antes, fazendo um série de sermões na igreja de meu amigo, Pr. Isaías , no DF, fui por muitas e muitas vezes chamado de pastor, e a cada vez me sentia constrangido com a situação. Ouvindo isso, o pastor João Melo disse, de forma muito amigável e simpática, que não iria mudar nada. Ali eu seria o 'pastor' daqueles casais. E ainda disse, perto da Marilia, que eu deveria assumir meu ministério e entender que meu rebanho eram as pessoas que nós cuidávamos na igreja. Então, respondi, com o 'jeito Hudson de ser', que a igreja da Vila da Penha era dele e ele é quem mandava: se era para ser 'pastor', e eu obedeceria. Eu, Marília , pastor João e sua esposa Priscila rimos juntos e conversamos um pouco naquela varanda antes da primeira noite de retiro. Pela misericórdia do Senhor, tudo correu muito bem. Só que, na volta para casa, depois de tantas vezes ouviindo as pessoas me chamando de pastor  naquele retiro, Marilia me disse: 'Amor, vamos resolver isso logo! Pare de palhaçada e peça logo para ser ordenado pastor!' Como assim? - perguntei. Ela disse que eu já era 'pastor', que a maioria das pessoas já me viam assim e que não daria para ficar adiando mais este referendo eclesiástico. Ela disse que, do que jeito que estava, parecia que estávamos sustentando uma mentira e enganando os irmãos. Perguntei brincando, se ela não tinha tomado o seu 'remedinho'e fiquei quieto. Não contei a ela sobre as minhas orações do passado. Confesso que achei que ela iria esquecer logo daquela  conversa . Mas, qual não foi a minha surpresa quando ela voltou ao assunto naquela mesma semana, cobrando a minha ligação para o pastor Novaes pedindo a ordenação. Conversamos muito. Contei toda esta história para ela e perguntei se não a estava traindo. Ela disse que não e que ficaria em paz se eu fizesse isso. Só então liguei para o pastor, que naquele mesmo dia marcou a apresentação da proposta para a assembléia da igreja. E assim, aqui estou. Continuo crendo que todos somos vocacionados e que desejo servir a Deus. Creio que só se serve a Deus servindo às pessoas. Não quero pensar em sustentar uma mentira, iludir o povo de Deus e, muito menos alimentar 'a aparência do mal' na cabeça dos irmãos.

Fim. Para entender toda a história sugiro ler Vocação e Chamada (neste blog) 1 e 2

Vocação e Chamada 2

Mesmo com a 'ameaça' de perder a namorada, fui para o STBSB em 1984. Fiquei por seis meses morando no espaço chamado de "Navio Negreiro'. Saía do trabalho e me deslocava para as aulas noturnas, no curso que apelidavam de 'cipó' (porque o aluno anda sempre pendurado). Graças a Deus conheci professores que foram muito além de depositantes de conhecimento em sala de aula. Foram educadores na acepção máxima da palavra. Gente como o professor Silvino Neto, professor que me ajudou muito. Foi o professor Silvino que me estimulou a entender que Deus vocaciona a todos.Ele questionou:por que não servir a Deus com o dom que ele te deu? Fui com a pergunta para o 'Negreiro' e resolvi 'fazer as 'malas'. Decidi prestar vestibular para Artes Plásticas no Instituto Bennett. Fiz a prova, passei em primeiro lugar por conta da prova de habilidade específica e deixei definitivamente o STBSB. A cada dia de aula na faculdade de artes me sentia mais próximo da vontade divina. Me encontrei como cidadão, como ser humano, como arte-educador e, por incrível que pareça, como cristão. No final do curso, depois de cinco anos de namoro com a Marília, resolvemos nos casar.
A cada dia uma dádiva! São mais de vinte e sete anos e minha casa é um abrigo para minha alma. Nosso filho, tão querido, é exatamente que o seu nome significa: um presente de Deus. Entreguei ao Senhor a minha vida e depois, como é natural, perguntei: e agora, o que faço? Fui fazendo o que sabia. Nunca tive dúvidas de minha vocação e chamada. Fui desenhando e servindo. Servindo a Deus com o desenho. Desenho para JUERP, desenho para UFMBB, desenho para JMM, desenho para JMN e desenho para JUMOC e JURATEL. Aprendendo muito com toda literatura, com os redatores, com o retorno dos leitores. No entanto, cresci também profissionalmente fora da denominação. Fui premiado por dois de meus trabalhos feitos para uma editora secular. Todavia, por uma  perspectiva errada de Reino, decidi largar tudo. Assim, pedi demissão desta editora e, com essa decisão, perdi cerca de 30% de nossa renda familiar, Marília estava comigo nisso. Fomos para Campinas, trabalhar na JUMOC. Lá aprendemos muito. Muito mesmo.
Quando completei quarenta anos de vida, aqui nesta igreja, num final de culto matutino, pastor Novaes conversou rapidamente comigo, aqui na frente, e me instigou a voltar para o STBSB. Que responsabilidade!! Disse que não queria pensar nesse negócio de ser pastor. Ele me respondeu que tinha dito que era para eu voltar ao seminário e não para ser pastor. Voltei. Tive o prazer de ser um dos mais velhos da turma (kkk). Que período abençoador, desafiador e de grande aprendizado! Cutuquei muito meus colegas de turma, critiquei muito a instituição (criei um jornaleco chamado de "A Mula de Balaão' para denunciar as 'bobagens' que os futuro pastores faziam na 'Colina'). Dez anos se passaram. E eu estou aqui, enfrentando um concílio para o ministério pastoral.

Continua em Vocação e chamada 3

Vocação e Chamada 1

Cresci na igreja. Fui forjado numa igreja batista e, especialmente na organização Embaixadores do Rei. Lá passei por todos os postos. Desde Candidato até o último dos postos superiores - Embaixador Plenipotenciário. Num dos famosos acampamentos de verão no Sítio do Sossego, que sempre acontecia em janeiro, havia o que era chamado de 'a tarde da decisão'. O Pastor Francisco Antonio de Souza, missionário da JMM nos Açores, era o pregador convidado daquele acampamento. Aquele ano, naquela tarde, parecia que Deus estava falando diretamente comigo. Me decidi. Quando fui à frente encontrei dois amigos de Embaixada. O pastor Levi Melo e o Edmilson Guerra. Amigos de igreja, de embaixada e futebol. Futebol na igreja e fora dela, fazendo testes e sonhando ser jogador profissional. Tínhamos entre 14 e 15 anos e o relatório daquele acampamento na igreja era de três vocacionados. A igreja nos acolheu carinhosa e orgulhosamente. Eu achava que Deus estava me chamando para ser pastor. Era natural imaginar isso porque ser vocacionado por Deus naquela 'cosmovisão', era quase sinônimo de ministério pastoral. Cresci sendo observado, desafiado e mergulhado nessa vocação. Meu pai, nosso conselheiro, criou o mês dos ER. Fazíamos tudo na igreja. Desde o trabalho de zelador até, num domingo a pregação. Por isso, nosso pastor, pastor Waldir Guerra, nos orientou e ensinou como pregar para atuarmos nos cultos que eram realizados nos lares. No final do curso individualizado, o pastor apresentou um material que a JUERP produzia com folhetos com esboços de pequenos sermões.
Quando terminei o ensino médio passei no vestibular para artes na UFRJ mas não pude estudar 'no Fundão' porque o curso era de tempo integral e para enfrentar as aulas teria que pedir demissão do trabalho. Lógico que imaginei que Deus estava me 'conduzindo' para o Seminário. Mesmo assim, sem certeza, fiz uma prova para o CPOR (Corpo Provisório de Oficiais da Reserva) e não passei. Os reprovados do CPOR já estavam com a liberação do serviço militar bem encaminhada. Mas, para minha surpresa, algum oficial leu minha ficha do alistamento e percebeu que eu já era um profissional na área artística - comecei a trabalhar na JUERP com 14 anos como aprendiz do SENAI de artes gráficas. Na época eu já era  ilustrador de quatro revistas. Duas para EBD (Vivendo e Crescendo) e outras duas da União de Treinamento (União de Juniores e União de Adolescentes). Assim, fui 'agarrado' no serviço militar para desenhar 'mapas de guerra' como soldado do exército. Fiquei no emprego como freelancer e na caserna por dez meses.
Neste período conheci minha namorada, que hoje é minha esposa. A conheci por conta de um trabalho de arte - o painel para coroação de rainha das MR (Mensageiras do Rei) na igreja de minha colega de trabalho de JUERP, Marilda Pessanha. Ela era membro da IB de Vicente de Carvalho. Marilia, filha do pastor Genésio, meu superior na JUERP, tinha vida totalmente dedicada à igreja. Sempre muito estudiosa, crente fiel, compartilhava comigo os desafios e os trabalhos do Reino. Acompanhei seu desempenho como Rainha da Associação Ouro e seu brilhante desempenho como Rainha dos Adolescentes do RJ. Ela, então minha namorada, viveu intensamente minhas crises para ir ao STBSB. Devo ou não ir para o seminário? Aceito ajuda da igreja ou faço o seminário por minha conta? Dizia isso pensando que se fosse para uma faculdade a igreja não iria pagar nada. Conversávamos muito, ela sempre me apoiou, mas sempre deixou  que não queria ser 'esposa de pastor'.

Continua em Vocação e chamada 2